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quinta-feira, fevereiro 12, 2004

Sentimento Pinguim 

No outro dia, já há algum tempo, num bar muito engraçado, ouvi uma história, das que se contam às crianças, que me ficou debaixo da língua, ou talvez de baixo da parte do cérebro mais próxima do ouvido, aquela que assim, sem mais nem menos, nos vai segredando pequenos ditos sem importância vezes e vezes sem conta até que se tornam parte de nós.

"Conta-se que, numa época longínqua, no país da Turákia, sempre que uma pessoa abria a boca de espanto, um pinguim saltava lá para dentro e passava a lá morar. Os turakianos sabem que o Pinguim lá se desenvolve. É preciso partir, fazer uma expedição ao fundo de nós. Pólo Sul, Pólo Norte, às zonas geladas, escondidas, guardadas em nós. É preciso fazer o pinguim vir à tona. O pinguim pode ser trôpego, não ser aquilo que idealizamos, mas é nosso...
Liberta-o..."

Gostei desta ideia.
Queria conhecer o meu pinguim, conhecer os outros pinguins fazê-los conviver.

Virar-nos do avesso, mostrar-nos as costuras, as cores garridas não gastas pelo uso, as verdadeiras. Os retalhos e remendos e as roupas sem remendos. Nós sem roupas. Cada um com o seu pinguim pela mão, como um filho de quem se tem orgulho.

Sentimento Pinguim!
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